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Mostrando postagens de abril, 2013

Deixa ir... [Foto]

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Essa metamorfose ambulante

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Por Angelica Prazeres Estabilidade, maturidade, harmonia...taí coisas que geralmente procuramos, que dizem por aí que é muito bom ter ou ao menos que é bom procurarmos alcançar se tivermos juízo. Uma vez um amigo (diga-se de passagem, uma pessoa maravilhosa que esbarrei circunstancialmente na vida, sabe?) me desejou no meu aniversário menos juízo :  "Gel, para você felicidades e menos juízo". UAU! Achei aquilo o máximo! Além de super original, super apropriado para mim na época.  Bom, então me empenhei para seguir o conselho e me aventurar um pouquinho. É curioso como nós criamos certas regras de condutas próprias, regras morais, direcionamentos que definem nosso caráter e, de certa forma, a partir daí tudo o que será aceito ou não pela gente em nossas vidas. É tao confortável quando nossos atos estão em harmonia com os nossos pensamentos, com as nossas ideias, com o que "enchemos a boca para dizer" e defender, né? É confortável e nos faz coerentes. Mas

Hoje eu acordei assim...

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 Por Carla Giglio Imagino que nesse momento você já compreendeu dois importantes pontos da TCC falados aqui no blog: Modelo Cognitivo e Psicoeducação . E vou bater nessa tecla de compreensão desses dois pontos, pois eles são fundamentais pro processo terapêutico, e isso porque a Terapia Cognitivo-Comportamental é uma abordagem estruturada, diretiva, ativa com propósito de focar no problema. E que tipo de problemas?? Ahh, tem dos mais variados! Tristeza, ansiedade, mau humor, medos, irritabilidade, manias, timidez e por aí vai... A verdade é que quando nos damos conta, já aconteceu, não é mesmo? Vejo muito isso no consultório, se o problema não for declarado, não afetar de imediato, não for de cara limitador, dificilmente a pessoa vai recorrer à ajuda, e aí quando for procurar é porque já está há um tempinho em sofrimento. Eu sei, é difícil mesmo admitir nossas dores, nossos medos, nossas angústias, afinal, elas já estão ali há tanto tempo, não é mesmo!? Fi

E por que não começar do fim?

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Me peguei pensando como poderia começar, afinal trazer à tona as dores de muitos requer atenção, cuidado e uma boa dose de carinho, isso mesmo, carinho, afinal de contas a psiqué é coisa frágil. Eis que durante a semana, no consultório, recebi um feedback  que fez acender aquela luz que eu estava procurando: “Nunca imaginei que pudesse ser tão positivo os efeitos da terapia. Estou gostando muito de poder me conhecer.” Bingo! É isso! Vamos começar do fim. Não que o final da terapia signifique solução de todos os seus problemas, mas é que a partir deste momento, você não vai estar mais no escuro, vai ser capaz de ver com seus próprios olhos e traçar novos caminhos. Aí entra um termo bem conhecido na TCC (Terapia Cognitivo-comportamental), que chamamos de Psicoeducação. É parte importantíssima do processo terapêutico, pois é nesta etapa que você passa a conhecer os nomes, do que se trata e o que provoca, ou seja, é o papel educativo da terapia. Compreende

Essa tal felicidade...

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Gente, que branco na minha cabeça para falar de felicidade. Acho algo tão abstrato e simples, mas ao mesmo tempo tão difícil de pensar qual é o meio de alcançá-la.  E desde o momento que conheci a TCC ( Terapia Cognitivo-Comportamental ) eu vinha me perguntando porque nunca passou na cabeça de ninguém ensinar na escola como atingir a tal felicidade.  Não é esse o objetivo maior de todos nós?  Tem algo mais relevante para ser aprendido? Ou ao menos para ser apresentado?  E aí eu estudei, estudei, estudei e só um tempão depois eu passei a entender um pouquinho mais porque é tão difícil ENSINAR felicidade. Como bem dizem por aí:  E agora eu continuo me perguntando porque "cargas dágua" é tão difícil ser simples. Lendo um livro (ótimo) sobre Felicidade - "Florescer - do Martin Seligman" - comecei a me dar conta que, de fato, tudo que na minha vida é simples, me traz serenidade. E serenidade me traz bem-estar . E bem-estar é o sentido da vida para mim

Esteriótipos. São úteis?

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Preciso dizer que vejo uma funcionalidade enorme nos esteriótipos.  Como a minha vida era mais simples antes de começar a vê-la como: cada um é diferente; depende da situação; normalmente é assim, mas há vários casos que são diferentes. Ai, esse papo de psicólogo de respeitar a singularidade do ser... :) Nós somos mesmo muito engraçados, queremos fazer parte de um grupo, ser aceito por outras pessoas, encontrar "almas gêmeas", mas quando há alguma menção sobre nos enquadrarmos num esteriótipo, sai de baixo!! Normalmente não gostamos, né?  Ser igual a todo mundo, ter nosso comportamentos já classificados antes mesmo de nos conhecerem, anular nossa autenticidade...isso não é nada bom. Por outro lado, precisamos admitir que facilita bastante ter alguns esteriótipos como um guia. Se soubermos o que esperar do outro antes mesmo de conhecê-lo, talvez a interação possa vir a ser mais harmônica (se não houver preconceito, claro!). E vamos confessar: você quer mesmo